Um livro inovador na arte de contar história.
A menina que roubava livros conta a história de uma menina alemã, Liesel Meminger, na época da segunda guerra, filha de uma mulher comunista que teve que entregá-la, junto com seu irmão, para adoção. No caminho, o menino morre, deixando a pobre Liesel numa casa simples de alemães. Hans e Rosa Hubermann, seus novos pais, são duas pessoas de nobre coração, mas opostas de temperamento, que recebem a garota não alfabetizada de 10 anos com expectativas, repreensões, mas muito amor.
É nesse contexto que, mais do que aprender a ler, a menina aprende a tomar para si uma nova família, a ver que há um outro lado para se seguir além do nazismo, mesmo para uma alemã da segunda guerra e, mais do que tudo, a amar os livros. Amar a ponto de se comprometer, de mentir, de proteger... e de roubar.
E toda essa história é contada por ninguém menos do que a própria morte, que viu na história inusitada da menina ladra de livros um sentido em todo o sofrimento e injustiça que o mundo enfrentava naquela época.